"Um país quando constrói tem de programar a manutenção"

João Santa-Rita preside aos destinos da instituição nos próximos dois anos e numa época difícil, com muitos profissionais desempregados e a partir para o estrangeiro. Elege as áreas ligadas à profissão como prioritárias, tal como a internacionalização dos serviços.
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Fazia parte da direção anterior, tomou posse na segunda-feira. O que pode fazer de novo?

O facto de já cá estar não quer dizer que a perspetiva da Ordem dos Arquitetos (OA) não se altere. O facto de continuarmos não significa que haja continuidade. Só o facto de mudarem pessoas, às vezes mudam muitas coisas. Um dos aspetos que ressaltam da nossa candidatura é o facto de entendermos que há três vetores prioritários: mais profissão, mais intervenção, mais arquitetura. Interessa-nos recentrar toda a atividade da OA na profissão. Todas as nossas ações irão nesse sentido. Tanto os aspetos correntes e práticos da profissão como os extraordinários devem enquadrar. As pessoas também fazem a diferença. Entendemos que é necessária mais participação, mais intervenção, mais profissão. Procuramos melhorar o enquadramento da profissão. Enten-demos que precisamos de abrir a Ordem dos Arquitetos aos membros e à sociedade. A sociedade também é diferente do que era há uns anos, tem outro tipo de redes através das quais funciona. E interessa-nos participar, na medida em que os membros, dispersos pelo País e pelo mundo também têm outro tipo de participação. Mais intervenção porque queremos ser ouvidos em mais áreas e tornar as nossas intervenções. Um dos aspetos que nos interessa é a implementação de um roteiro da profissão, promover fóruns, com um ciclo que permitam o contacto com a sociedade e os membros. Outro aspeto adiado é o quadro regulamentar da nossa profissão, que precisa de ser modernizado. Outro são as políticas de articulação de internacionalização dos nossos serviços, trabalhar a relação com as estruturas internacionais.

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